quarta-feira, 16 de julho de 2008

POEMA DO AMIGO WILKER




Quando as almas se amam,
nem sempre os corpos se exigem...
Nos corpos, desejos,
por ardentes beijos...
Nas almas, a espera,
por doces momentos...
Momentos de amor
vividos com calor...
Um desejo que se lamenta,
mas jamais some, aumenta,
aguardando a consumação,
que dará mais vida ao coração...

Beijos amore....

Se queres saber de mim




Se queres saber de mim
não olhes os meus retratos
julgando saber-me assim.

Se queres saber quem sou
não busque nas minhas respostas
quando perguntas onde vou.

Se queres saber quem é
esta que te sorri
não olhe para a mulher.

Que não me saberás pelo sorriso,
não me conhecerás pelas respostas,
meus retratos são imprecisos,
a cada dia traço novas rotas.

Se queres porventura, um dia,
entender deste coração,
olhe meus olhos primeiro:
é neles que mora a poesia
que me explica dia após dia
e me mostra por inteiro.

Se queres saber-me de fato,
recomendo-te menos cuidado,
muito carinho, pouca fala,
mais riso e tato, muito tato...

Quem é ela?




Ela passa como uma brisa fresca numa tarde quente
Seu sorriso é de um brilho perfeito e marcante
Quando a vejo, perco o rumo, fico quase ausente
Mas ela não sente, nem sequer viu meu semblante
Como posso querer ser seu amigo-amado-amante?

Ela é mais que a perfeição do amanhecer,
É suave, estonteante, uma flor que se destaca
Onde todas as outras desejam aparecer.
Mas, ela não pode ver, nem sente que é amada...
Como posso querer lhe dar carinho, prazer?

Ela é um sonho lindo, quase uma miragem
Um paraíso de desejo a me torturar.
E eu, eu sou um poeta sem coragem

Que vive fingindo que aprendeu a amar
Mas, ao me deparar com aquela paisagem,
Estaca, treme, deseja e a deixa passar!!